A PROVA FEI MAIS TRADICIONAL DA AMÉRICA
Realizada desde 1998, a Haras Endurance International organizada no mesmo local, mesma data e mesmo nome todo ano até os dias de hoje. Graças a esta tradição, à realização de eventos paralelos e a constante presença de competidores estrangeiros, a Haras Endurance International ganhou importância no calendário internacional e se torna a cada ano mais competitiva.
No segundo dia do evento, tradicionalmente realiza-se o leilão dos animais do Haras Endurance e de seus convidados. Por se tratar do único leilão especializado em animais para enduro, hoje se caracteriza como o principal evento comercial do esporte no Brasil. A maioria dos animais vendidos são de potros de 4 e 5 anos recém domados e inéditos..
Após o leilão acontece a premiação, na qual o ponto alto é a entrega dos troféus Elizabeth van Schelle e Roberto Fernandes, ao campeão da prova de longa distância e ao Best Condition da categoria respectivamente. Como estes troféus são de posse transitória, eles ficam no haras e a cada ano é adicionada uma placa com o nome do cavalo e cavaleiro vencedores, fazendo com que o troféu conte um pouco da história da prova.
TRILHA
A trilha da prova é conhecida por ser mista com partes planas e partes acidentadas. O trecho mais conhecido é a volta ao redor do lago, realizado em todas as etapas, no qual se pode aproveitar a paisagem com a neblina da manhã ou ver as capivaras no meio do dia. Trata-se de um trecho de 2 km totalmente plano e com piso bom. Graças à possibilidade de ver todos os cavalos que estão neste trecho, ele tem, também, um aspecto estratégico para os competidores.
Todos os anos realiza-se, também, o anel mais acidentado: o da Fazenda Alvorada, no qual os competidores saem por trás do haras, passam por algumas subidas e descidas para ir à Fazenda Alvorada e regressam pelo outro lado, conhecendo toda a região da prova. Nesta parte da competição caminha-se pelas estradas de terra típicas do interior paulista até chegar ao pit stop mais conhecido da prova: a Fazenda Rio Manso.
Ao longo dos 160 km é possível conhecer a flora e a fauna da região, marcada pela diversidade e simbolizada pelo macaco bugio (Alouatta Seniculus), que normalmente aparece para os competidores durante a prova.